quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Teu corpo...


Quero matar minha sede
Com teus beijos molhados
Quero matar minha carência
Desarmada em teus braços
Entregue por completa a teu corpo
Submissa a tuas vontades
Quero teu suor com o meu
Misturados ao nosso cheiro
Quero tuas mãos firmes em mim
Sentir tua pegada forte
Ser dominada por ti
Penetrar num mundo a dois
De prazer e desejos apenas
Quero saborear teu corpo
Realizar nossas fantasias
Me deliciar de ti
Dizer que te amo demais
E com apenas um suspiro
No som de gemidos duplos
Traduzir o prazer que me dás...




Autora: Daiane Vieira. 
Música de fundo: "Se eu te pego, te envergo - Sorriso Maroto"
Ilustração: Google Imagens. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Deitada


E assim ficava...
Deitada ao vento
Com desejos ocultos
Nem de bruços, nem de lado
Com pernas entreabertas
Cabelos soltos, espalhados
Nem reta, nem encolhida
Sem nenhum cobertor
Sem nada a lhe esconder
Nada a cobrir seu corpo
Trancada entre quarto paredes
Provocando a si mesma
Desejando por alguém
Despindo-se por dentro
De suas fantasias 
Enchendo-se de prazer
Chamando por um nome...




Autora: Daiane Vieira.
Música de fundo: "Lucky - Jason Mraz"
Ilustração: Google Imagens.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Juiz


Resultado de imagem para martelo de juiz

Porque te julgas tanto?
Pelo que te condenas?
A que te condenas?
Se é apenas tu
O juiz de tua vida
O juiz da tua alma...
Então liberta-te,
Deixa livre teu coração
Alforria-te do passado
Encara sem medo,
Com fé e cabeça erguida
O futuro que te revela...
Abraça quem te ama
Não apreça-te a prender
Não diminui teus passos
Não economiza sentimentos
Caminha conforme a música,
Deixa apenas acontecer...
Sem cobranças
Sem preconceitos
Sem medos...
Condena-te a liberdade
Prende-te a ser livre
Zera tua solidão
Vive tuas vontades
...
E que tua única pena
Seja apenas tua felicidade!!




Autora: Daiane Vieira.
Música: "Claudine - Maksim Mrvica"
Ilustração: Google Imagens.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Nosso filme...

                                    
Filmes são produzidos a todo instante em meus pensamentos... São filmes nunca assistidos e que os guardo pra mim mesma, meu cinema interior... São as cenas mais lindas que já vi em minha vida, a história de um amor real, recriadas a todo instante, em forma de expressão de sentimentos, produzidos pela alma, um filme de romance, paixão, superação, desejos e amor verdadeiro, onde Deus é a grande testemunha do imenso amor que eles sentem, que eles tem... Apenas Deus sabe quantas lágrimas derramaram, quantas noites mau dormidas, quantas brigas enfrentaram, quantas vezes pensaram em desistir, quantas pessoas foram contra, zombaram, criticaram, falaram coisinhas... Mas Deus sempre esteve com eles e com lutas, renúncias, perdão e compreensão, com a benção de Deus primeiramente em suas vidas, não se deixaram separar, não se afastaram, não se perderam um do outro e venceram juntos todas as provações que precisavam para conseguirem chegar a plenitude desse amor... Filme esse, vivido por um casal que se amam, e que tiveram medo de encarar o amor que sentem... Não! O medo não foi mais forte do que o amor que eles sentem um pelo outro... O final? Bem, no final eles vencem seus medos e os preconceitos, criam um mundinho só deles, mas nesse mundinho há tudo o que eles precisam, não estavam presos, mas prenderam seus corações e suas almas uma a outra, assim, poderiam viver  se amando  infinitamente... Sim! Casavam, tinham filhos lindos e saudáveis, a casa cheia de alegria e vida, sentavam todos juntos a mesa, para as refeições, ela cuidando da casa e dos filhos feliz, e ele trabalhando satisfeito para viverem sempre bem confortáveis, nas férias não se separavam, juntos com os filhos viajavam pelo país, uns dias na casa dos avós paternos, uns dias na casa dos avós maternos e uns dias apenas para eles, em algum lugar do mundo, que eles escolhessem... Ninguém os viam de cara feia, estavam sempre em perfeita sintonia e harmonia, eles não brigavam, não se desrespeitavam, não se ofendiam, sentavam sempre no jardim de casa, apenas os dois e conversavam sobe tudo o que queriam, e terminavam sempre na cama, fazendo amor... Tudo era motivo para comemoração, com a família, parentes, amigos próximos, com churrasco e muita alegria, e também a sós, principalmente. Sim! Tudo terminava e começava na cama, o dia, as conversas, os assuntos sérios, as comemorações, as brincadeiras, as decisões... Tudo, fazendo amor... A noite é o momento mais sagrado deles, jantavam todos juntos e iam ao jardim, brincar com os filhos, se divertir com a família, conversar, tocar afetos, e depois dar banho nos filhos, ensiná-los a falar com Deus antes de deitar, abençoá-los, beijá-los e os colocar pra dormir... Então ficavam em seus momentos mais íntimos... Deitavam juntos no meio do jardim, em cima de um cobertor grande na grama, ficavam a observar a lua, as estrelas, falando declarações de amor um ao outro, relembrando e planejando momentos, trocando carícias, se desejando ardentemente e cobertos por um lençol, faziam amor ali mesmo... E adormeciam ao luar, juntinhos, agarradinhos, com pernas entrelaçadas, felizes... Ao som dos pássaros, na suave brisa, sendo observados pelas estrelas, como forma de dizer: Gratidão, Deus!




Autora: Daiane Vieira.
Música de fundo: "Imagine - Cristina Mel"
Ilustração: Google Imagens.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Palavras de uma flor...

                                        

Após beijar uma flor, o beija-flor parou, a olhou com uma profunda tristeza e com lágrimas nos olhos, era a única flor que independente de outras ou do tempo, o beija-flor voltava para ela todos os dias e a beijava como se fosse a primeira vez, então o beija-flor indagou consigo: O que querias, minha bela flor??? E com um olhar apenas ela desabafou...

Queria voar em direção ao nada e cair nos braços do vento. Não queria ouvir nada, só queria um lugar para eu ficar encolhida, quieta, calada e chorar, até minhas lágrimas consumir a mim mesma, ou sessar com um sono profundo, ou me muta-se em gotículas de lágimas e ser absorvida em vapor pelo calor ardente do sol... Queria sumir para um lugar aonde ninguém me achasse, queria sumir feito fumaça, desaparecer no vendo e nunca ser vista novamente... Partir sem deixar falta, sem deixar mágoa, sem deixar marcas e sem causar saudade... Desolada ao alento, sobre o orvalho da madrugada, sobre a brisa da manhã, a transformação do entardecer... Levando consigo a imensa bagagem, apenas as lembranças, a saudade e o amor que tenho, que brotou em mim e que foi regado por um amor, que nunca estará distante, mas que levarei pra sempre comigo... Queria sumir levando a dor que sente quem eu mais amo e deixando no lugar apenas a paz e o amor que sinto... Só assim eu saberei que fiz bem a uma alma ferida! Ainda não sei o que se faz pra sumir, mas em mim,  no meu silêncio, minha alma aos poucos se vai, deixando a carcaça como escudo, sumindo por dentro aos poucos, mas por fora, veluda, suave, delicada, cheirosa, encantando com minha beleza... 

Desabafou a flor, que ao ser beijada por seu beija-flor mais belo, sentiu em si o sabor amargo do fel de sua beleza e o profundo vazio da flor, por ser vista apenas pela beleza exterior e nunca sentida pelo seu interior... Desolou-se então a flor, se fechou, trancada e retida dentro de si mesma, pediu ao beija-flor que fosse feliz, independente da flor que ele a beijasse...



Autora: Daiane Vieira.
Música de fundo: ""Beija-for - Luíza Possi"
Ilustração: Google Imagens.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Como pássaro!

                                       
Queria te prender a mim, mas seria egoísmo demais, então, te deixei livre para voar, mas deixei meu coração e minha alma preso a ti, assim, esteja aonde estiver, como estiver e com quem estiver, eu estarei sempre contigo... E se resolveres ficar, te amarei em dobro, dedicarei cada segundo de minha existência a te fazer a pessoa mais feliz do universo... Mas se por algum tu decidir partir, te amarei em silêncio, te guardarei dentro de mim, te observarei de longe, continuarei a te amar com a mesma intensidade... E se voltares um dia, saberás que meu amor nunca deixou de ser teu e que durante teus voos, todos os dias estive orando e pedindo a Deus por ti e que sempre te esperei aqui, sentada no terraço, esperando tu chamar no portão... Mas não posso te acorrentar e colar tu  amim, mesmo que eu queira... Porque eu sei, que por mais que eu te ame e queria tu pra sempre ao meu lado, se eu de alguma forma, prender tu a mim, eu não estaria cultivando esse amor que temos, e sim sufocando-o e até matando esse sentimento tão forte e lindo... Não quero que se vá, quero que fique, vai doer demais em mim, tua partida me partirá ao meio, serei incompleta, mas ao menos eu saberei, que tu estás indo ser feliz... E se perceber que a tua felicidade ficou no lugar do qual tu partiu, volte, volte atrás sem medo, sem receio, sem desculpas, simplesmente volte, pois quem ama espera, é paciente, deixa livre... E se decidires que queres voar más não sozinho, então me chame, e eu voarei contigo até o infinito, sem malas, sem medo, sem nada, apenas pela imensa felicidade de está ao lado seu, sendo e te fazendo feliz!!!




Autora: Daiane Vieira.
Música: "Não vá embora - Marisa Monte"
Ilustração: Google Imagens.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Se foi...

                                         

Uma parte de mim se dissolve
Lentamente, devagar
Como fumaça ao vento
Fico parada a observar 
O que se pode fazer...
A outra parte de mim??
Se foi, apenas isso!
O que sobrou de mim 
Foi apenas o vazio,
Lembranças e sonhos nossos
Que era preenchido por ti.
Solidão, vazio, tristeza
É o que sobra
Quando se vai seu tudo
Quando se vai o que mais se ama
Quando se vai quem  se ama!!



Autora: Daiane Vieira.
Música: "Gostava tanto de você - Tânia Mara"
Ilustração: Google Imagens.