Tenho medo da
minha própria sombra;
Do barulho
dos meus próprios passos;
Do que entra
em meus ouvidos;
Do que sai da
minha boca;
Do que olho,
vejo e observo;
Do acelerar
do meu coração;
Do que sinto,
do que amo e do que repudio...
Tenho medo
dos meus próprios fantasmas;
Do
inevitável, do invisível, do que não vejo;
Do que não
ouço, do que se esconde;
De falar,
pelo que posso ouvir;
De abraçar,
beijar, cheirar...
Dos meus
sonhos e do que me espera;
Do passado
(mesmo não voltando mais);
E medo do
futuro, do surpreendente...
Tenho medo de
me confidenciar,
E do que me
confidenciam;
De viver e até
mesmo da vida;
Tenho muito
medo de amar,
E/ou também de
me apaixonar;
De ser amada
(por não poder corresponder),
Pois sei o
quanto amar só dói;
De desejar,
de querer, de ter;
Tenho muito,
muito medo de perder...
São tantos
medos que me rodeiam,
Que chego a
ter medo até mesmo,
De sentir
medo...
Autora: Daiane Vieira.
Música do dia: "Tenho medo" - Raça Negra.
Querida, venho agradecer o comentário e visita no Confissionarium, é um prazer receber as pessoas!
ResponderExcluirDizem os sábios que é bom que o ser humano sinta medo de alguma coisa, mas você sente medo de quase tudo, fiquei um pouco triste de ver sua alma aflita. É maravilhoso externar os sentimentos em forma de poesia, isso alivia a alma. Mas cuide dos seus medos (quem sou eu pra dar pitaco...?). Um dia lindo pra ti menina querida.
Eu que fico muito lisonjeada, minha linda, com sua visita em meu simples bloguinho!
Excluirrsrsrs Li certa vez que: a desconfiança é o farol que guia o prudente (William Shakespeare). No meu caso, são os medos! Mas estou moldando-os. Ah, pode dar muitos "pitacos", és muito bem vinda e eu adoro seus comentários.
Que seu dia seja, de uma forma maravilhosa, muito intenso e de paz! Beijinhos princesa.